MLB: The Show 25 é uma boa evolução do seu antecessor, mesmo que isso não seja visível para todos os jogadores de MLB: The Show.
Índice
- (Introdução) Introdução a MLB: The Show 25
- (Contexto) Táctica vencedora
- (Modo de jogo) Negro Leagues Storylines de regresso para a 3ª temporada
- (Modo de jogo) Modo Franchise e March to October
- (Modo de jogo) Road to the show
- (Modo de jogo) Diamond Dynasty
Introdução a MLB: The Show 25
MLB: The Show 25 é mais uma tacada no direção certa com novidades em alguns dos modos de jogo mais populares como Diamond Dynasty e Road to the Show e que serão de agrado aos jogadores mais regulares.
No entanto é justo referir que para jogadores mais casuais, as diferenças não serão tão visíveis, já que no seu core o jogo mantem a mesma estrutura e acima de tudo, uma jogabilidade praticamente inalterada em relação ao seu antecessor.
Existem novas animações, e alguns tweaks aqui e ali que melhoram a experiência, mas nada que chame muito a atenção, e que poderá facilmente passar despercebida entre jogadores mais casuais.

Táctica vencedora
É um velho ditado, mas numa táctica vencedora não se mexe (ou mexe-se pouco pelo menos). E foi isso que Sony San Diego Studio fez relativamente à jogabilidade.
A jogabilidade MLB: The Show 25 tem sido aprimorada desde o primeiro lançamento e é um dos pontos fortes deste franchising. Não existem por isso grandes novidades neste capítulo. Ainda assim é de realçar a introdução de novos mecanismos quick-time–events (QTE) e de uma perspectiva de primeira pessoa quando somos um jogador de campo.
Embora não sejamos mega fãs de QTEs, a verdade é que se aplicam na perfeição MLB: The Show 25, dando um grau de complexidade maior a ações que por si são demasiado simplistas. O melhor exemplo disso é o passe para os jogadores de base que tem agora uma acrescida dificuldade.

Foram igualmente introduzidas novas animações e uma nova mecânica: Ambush Hitting. Trata-se de um mecanismo onde tentamos adivinhar, enquanto batedores, qual a posição que a bola vai chegar (se do lado esquerdo, se do lado direito), dando uma óbvia vantagem quando conseguimos acertar o lado certo. Este mecanismo é opcional, e os jogadores poderão continuar a usar a mira por todo o PCI (Plate Coverage Indicator).
Negro Leagues Storylines de regresso para a 3ª temporada
Já referimos em anos anteriores que este modo de jogo oferece-nos um documentário com uma qualidade notável da história do Baseball americano.
Este modo merece todos os elogios no que diz respeito à sua produção. A narração continua a cargo de Bob Kendrick (presidente do museu de baseball das Negro Leagues), acompanhada com genéricos à altura.
Neste ano o destaque vai para James “Cool Papa” Bell, Wilber “Bullet Joe” Rogan, Norman “Turkey” Stearnes entre outros.

Apesar da qualidade impressionante, a verdade é que em termos de jogabilidade não temos grandes novidades, mantendo-se inalterado quando comparativamente aos últimos dois anos.
Modo Franchise e March to October
O Franchise Mode é um dos modos mais populares, que permite ao jogador assumir a direção de um dos clubes com o objetivo de atingir os patamares mais altos da liga.
O mecanismo Custom Game Entry, que nos permite a possibilidade de personalizarmos quando queremos ser chamados a ação está de volta é uma das melhores features que este modo nos oferece tendo em conta a duração de uma época.

Existem algumas novidades no que diz respeito à contratação de jogadores free agent, tendo o processo sido melhorado e simplificado.
Foi também introduzida uma nova dificuldade (GOAT) para os jogadores mais experientes.
Road To the Show
Este ano Road To the Show traz-nos algumas melhorias e novidades significantes.
Começamos como um amador a acabar o secundário (highschool) e onde tentamos convencer os olheiros a nos darem uma oportunidade. Um dos grandes desfechos é que podemos tentar a nossa sorte no draft ou optar pela rota universitária e consolidar o nosso crescimento em vez de ser atirado para a alta exigência da MLB.

Os atributos do nosso jogador foram também alvos de grandes alterações. O que antigamente era evoluído pelo sucesso do movimento (ganhávamos pontos sempre que conseguíamos fazer a ação) foi agora substituído por tokens, que ganhamos jogando e que podemos distribuir pelos atributos que preferirmos.
Infelizmente os progressos gráficos neste jogo continuam um pouco aquém do esperado, e a qualidade visual de alguns personagens menos importantes deixam um pouco a desejar.

Diamond Dynasty
O modo Diamond Dynasty marca novamente presença. Para quem não sabe, este modo funciona de forma semelhante ao de Ultimate Team do EAFC.
Uma das maiores diferenças destes modos, e que os jogadores de MLB: The Show 25 não eram muito fãs, era o bloqueio de cartas entre temporadas. Felizmente essa mecânica foi removida neste ano, fazendo com que o grind seja mais tolerável, sem termos o fantasma de irmos perder a carta quando a temporada acaba.
Outra das grandes novidades foi a introdução de um novo modo roguelike chamado Diamond Quest. Trata-se de um modo offline, extremamente viciante e que nos rouba muitas horas de jogo…mas no bom sentido.
Trata-se de uma espécie de jogo de tabuleiro, com dados, onde o objetivo do jogador é chegar ao estádio. No entanto, existem muitos e desafiantes mini jogos que nos vão dando recompensas.
MLB: The Show 25 faz mais um homerun. Não foram muitas tacadas, mas foram certeiras. As melhorias nos modos foram precisas e melhoram em muito a experiência do jogador, e faz com que a porta esteja um pouco mais aberta a novos jogadores.