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Marvel vs Capcom Fighting Collection: Arcade Classics – Análise

Regresso ao passado que promete juntar os mais jovens contra os mais velhos, lado a lado!

MarvelVsCapcomCollection Capa
Release Date
11 Setembro, 2024
Estúdio
Capcom
Género
Luta
Plataformas
Nintendo Switch, PS4, Xbox One e Microsoft Windows

Marvel vs. Capcom Fighting Collection: Arcade Classics é uma verdadeira viagem no tempo, trazendo à ribalta o apogeu das arcadas com uma selecção de jogos que marcaram a história dos crossovers nos videojogos de luta.

Esta coleção reúne títulos icónicos que definiram a era de ouro das arcadas e oferece uma experiência que celebra o passado, ao mesmo tempo que convida uma nova geração a descobrir estas pérolas intemporais.

Uma colecção recheada de clássicos

Ao todo são sete jogos de luta muito emblemáticos, fruto da parceria entre Marvel e Capcom, bem como o lendário The Punisher (1993), um beat ‘em up que marcou o início da colaboração entre as duas empresas. Esta inclusão é uma adição inesperada, mas muito bem-vinda, que complementa a experiência com uma variedade de estilos.

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Eis os jogos presentes na colecção:

  • X-Men: Children of the Atom (1994): O primeiro jogo de luta da Marvel desenvolvido pela Capcom, centrado nos X-Men e com jogabilidade que já introduzia combos fluídos e uma acção frenética.
  • Marvel Super Heroes (1995): Introduziu as Infinity Stones como mecânica de jogo e trouxe um elenco diversificado de heróis e vilões da Marvel.
  • X-Men vs. Street Fighter (1996): O marco inicial dos crossovers entre Marvel e Capcom, apresentando lutas em duplas e chefes gigantes como Apocalipse.
  • Marvel Super Heroes vs. Street Fighter (1997): Refinou as mecânicas de troca de personagens e introduziu o icónico Cyber-Akuma como chefe final.
  • Marvel vs. Capcom: Clash of Super Heroes (1998): Expandiu o elenco da Capcom, trazendo heróis de séries como Mega Man e Strider.
  • Marvel vs. Capcom 2: New Age of Heroes (2000): O ponto alto da série, com 56 personagens jogáveis, equipas de três lutadores e jogabilidade que se mantém como referência até hoje.

Cada jogo foi recriado com fidelidade absoluta, preservando os visuais vibrantes, animações exageradas e a acção explosiva que conquistaram os fãs na década de 90. The Punisher, por outro lado, oferece uma experiência de pancadaria clássica que é, simultaneamente, desafiante e recompensadora.

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Jogabilidade que resiste ao teste do tempo

Embora sejam jogos originalmente concebidos para outra geração, muitos deles mantêm-se surpreendentemente frescos. A jogabilidade continua tão fluida como há décadas, com controlos precisos e sistemas de combos que ainda conseguem cativar. Títulos mais antigos, como X-Men: Children of the Atom, mostram as suas limitações quando comparados com as sequelas mais refinadas. Contudo, é impossível ignorar o salto qualitativo que a série deu a partir de X-Men vs. Street Fighter, culminando na obra-prima que é Marvel vs. Capcom 2.

Além disso, a coleção incorpora recursos modernos para melhorar a experiência, como:

  • Personalização de botões: Ideal para ajustar os comandos ao gosto de cada jogador.
  • Funcionalidade de rebobinar e salvar progresso: Uma adição prática para lidar com a dificuldade elevada ou corrigir erros.
  • Modo de treino: Uma ferramenta essencial para novatos e veteranos que queiram refinar as suas técnicas, com funcionalidades como hitboxes visíveis.

Apresentação e extras que cativam

A Capcom não poupou esforços na apresentação desta coleção. Desde menus disponíveis em várias línguas até tempos de carregamento praticamente inexistentes, a experiência é polida e acessível. Uma novidade interessante é a possibilidade de jogar as versões japonesas ou internacionais de cada título. Esta funcionalidade destaca-se em Marvel Super Heroes vs. Street Fighter, onde o excêntrico personagem Norimaro, até agora exclusivo do Japão, é finalmente jogável em todo o mundo.

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Outro ponto alto é a galeria de extras, que inclui mais de 200 ilustrações oficiais, papéis de parede temáticos e bandas sonoras icónicas, como o tema de selecção de personagens de Marvel vs. Capcom 2.

A inclusão de desafios adicionais ajuda a prolongar a diversão, enquanto o rollback netcode garante partidas online estáveis, algo crucial para a comunidade de jogos de luta. Contudo, é de lamentar a ausência de crossplay, que teria tornado a experiência online ainda mais robusta.

Algumas ausências notáveis

Apesar do carinho evidente investido neste projecto, é notável a falta dos modos exclusivos das versões domésticas de alguns jogos, como os vistos no Dreamcast. Além disso, os títulos X-Men: Mutant Apocalypse e Marvel Super Heroes in War of the Gems, lançados para o SNES, não foram incluídos, deixando uma lacuna para os fãs de longa data. Por último, a ausência de Marvel vs. Capcom 3 (e da sua versão definitiva) é um pouco decepcionante, especialmente para quem esperava um pacote mais abrangente.

Apesar disto, temos em mãos, um regresso glorioso e um regresso ao passado que promete unir os mais velhos e os mais novos, frente a frente.

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Marvel vs. Capcom Fighting Collection: Arcade Classics é muito mais do que uma simples coleção de jogos antigos. É uma carta de amor a uma das séries de luta mais aclamadas de sempre e um testemunho do legado que Marvel e Capcom criaram juntas. Com jogabilidade que envelheceu graciosamente, uma apresentação detalhada e extras que apelam tanto aos nostálgicos como aos novos jogadores, esta coleção é uma das melhores ofertas no mercado actual.

MarvelVsCapcomCollection Destaque
Positivo
Sete jogos de luta de alta qualidade e um beat 'em up clássico.
Opção de jogar versões internacionais e japonesas
Funcionalidades modernas como rebobinar
Galeria extensa de artes e músicas
Personalização de controlos
A melhorar
Ausência de crossplay.
Exclusão de alguns títulos da Marvel lançados nos anos 90.
8

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