Ghost of Yotei

Ghost of Yōtei – Análise

Capa do Ghost Of Yotei
Release Date
26 Setembro, 2025
Estúdio
Sucker Punch
Género
Acção em mundo aberto
Plataformas
PlayStation 5

A Sucker Punch volta a surpreender-nos com Ghost of Yōtei, um exclusivo PS5 que carrega consigo um peso difícil de ignorar: o legado de Ghost of Tsushima, um dos jogos mais marcantes da PlayStation na última geração.

Três séculos após os eventos da ilha de Tsushima, somos transportados para o extremo norte do Japão feudal, mais precisamente para a região de Ezo, onde a neve e o silêncio das montanhas escondem segredos tão belos quanto mortais.

Aqui acompanhamos a jornada de Atsu, uma mercenária solitária que vive atormentada pelo passado. Décadas após a chacina que destruiu a sua família, ela parte em busca dos Seis de Yōtei, um grupo de foras da lei que carrega nas mãos o peso da sua dor. À primeira vista, a premissa é simples — uma história de vingança em lista, quase à la Kill Bill. Mas rapidamente percebemos que há mais em jogo do que apenas vingança: esta é uma narrativa de laços improváveis, crescimento espiritual e confrontos que vão muito além da lâmina de uma katana.

Com o poder da PlayStation 5 a sustentar cada detalhe visual e o DualSense explorado ao limite, Ghost of Yōtei não é apenas uma sequela espiritual, mas sim uma experiência que eleva a fasquia do género samurai. Um jogo que combina peso cinematográfico nos combates com uma imersão cultural rara, convidando-nos a viver o Japão do século XVII em toda a sua beleza e brutalidade.

Continuem a nossa análise para perceber o encanto provocado em nós pela mais recente obra-prima de um estúdio PlayStation.

Uma vingança com alma guiada pelo vento

A história de Ghost of Yōtei começa como uma narrativa clássica de vingança. Como já referido, Atsu é marcada pela perda brutal da sua família e parte numa jornada com um objetivo claro: eliminar um a um os Seis de Yōtei, responsáveis pelo massacre. É uma lista meticulosamente construída, quase como uma sombra de Kill Bill, mas transportada para o rigor histórico e a solenidade do Japão feudal. Cada nome riscado da lista não é apenas um progresso mecânico, mas sim também um momento de evolução do personagem, carregado de peso emocional e de um sentimento de justiça que se mistura com o vazio deixado pela perda.

Ao longo da narrativa, percebemos que o jogo não quer apenas que persigamos inimigos, mas que reflitamos sobre o impacto da vingança. Atsu é apresentada como uma personagem dura, fria e implacável, mas a Sucker Punch constrói momentos de fragilidade subtil, mostrando que atrás da lâmina existe uma mulher despedaçada a tentar reconstruir-se. As interações com os transeuntes, os pequenos diálogos com viajantes na estrada ou até os momentos de contemplação junto a uma fogueira revelam camadas emocionais que dão à protagonista uma dimensão muito além do típico “herói em busca de justiça”.

A presença do acampamento é uma peça fulcral nesta jornada. Não é apenas um espaço de descanso, mas um verdadeiro ponto de encontro emocional. Aqui, Atsu pode cozinhar refeições, ouvir histórias, tocar músicas ou até conhecer aliados improváveis que lhe oferecem melhorias ou objetos únicos. São momentos aparentemente pequenos, mas que acrescentam humanidade e pausa numa narrativa pesada e violenta. Este contraste entre o silêncio de uma refeição partilhada e o sangue derramado nos duelos dá ao jogo uma profundidade rara, quase poética.

Mas, é preciso ter atenção aos acampamentos que realizamos na estrada – o fumo da nossa fogueira não atrai só boas energias e por vezes podemos ser surpreendidos com uma emboscada.

Os Seis de Yōtei, os antagonistas centrais, são outro dos grandes pontos fortes da narrativa. Cada um possui uma identidade distinta, tanto no estilo de combate como na forma como o jogo os apresenta. Não são apenas obstáculos a abater: cada um tem a sua história própria, símbolos de um Japão fragmentado entre a honra, a lei e a barbaridade. A cada encontro, Atsu descobre mais sobre o passado da sua família, e inevitavelmente, sobre si mesma.

O jogo não se limita a um enredo linear. A exploração do Japão do século XVII é, em si, parte da narrativa. Em vez de guiar o jogador com marcadores óbvios, Ghost of Yōtei incentiva a observação do mundo: falar com aldeões, seguir animais que levam a locais escondidos, ou simplesmente deixar o vento e o instinto apontarem o caminho. Esta abordagem mais orgânica cria uma sensação de imersão total, tornando a jornada menos sobre “cumprir missões” e mais sobre viver uma experiência.

Entre o peso da lâmina e a arte da sobrevivência

Se Ghost of Tsushima já tinha definido um padrão elevado para combates cinematográficos, Ghost of Yōtei eleva a fasquia ao apresentar um sistema ainda mais visceral e imersivo. Cada duelo é um espetáculo de precisão, peso e brutalidade. A Sucker Punch não teve medo de tornar os confrontos mais próximos e intensos, onde sentimos cada impacto da lâmina, cada gota de sangue a manchar a neve branca e cada respiração pesada de Atsu enquanto se prepara para o próximo golpe.

Os duelos são acompanhados por uma música clássica poderosa, que intensifica a tensão e nos transporta para os grandes confrontos do cinema samurai. É impossível não pensar em Kurosawa, mas também em momentos mais modernos como as coreografias sangrentas de Kill Bill. A neve pintada de vermelho após uma luta não é apenas estética: é uma assinatura visual que marca a identidade do jogo.

Atsu não enfrenta apenas inimigos comuns — enfrenta a si mesma nos treinos rigorosos com velhos mestres. Estes momentos não são simples tutoriais, mas sim verdadeiras lições de vida, em que falhar e repetir fazem parte do processo. A Sucker Punch desenhou estes treinos para que o jogador sinta o desgaste mental e físico, recriando a dureza de um verdadeiro caminho de samurai. Aqui, cada técnica aprendida tem um peso emocional, reforçando a ligação entre personagem e jogador.

Outro detalhe que dá realismo à experiência é a degradação física da protagonista: sujidade na roupa, sangue no rosto, arranhões que ficam após combates. Estes pormenores criam um elo de continuidade que reforça a sensação de sobrevivência e autenticidade. Não somos um herói intocável — somos uma guerreira que carrega no corpo cada batalha travada.

No que toca às mecânicas de combate e progressão, o jogo aposta em variedade de armas e habilidades únicas. Desde ōdachis a espadas longas, passando por arcos e até espingardas, cada arma possui o seu peso e ritmo de ataque. Algumas permitem movimentos rápidos, mas pouco letais, enquanto outras exigem precisão e timing, recompensando o jogador com golpes devastadores. A novidade está também nas técnicas especiais ligadas à companheira loba, que pode ser chamada em batalhas, e nas investidas a cavalo que transformam confrontos em verdadeiras batalhas campais.

Ao contrário do primeiro jogo, aqui não encontramos o mesmo sistema de stances, mas a diversidade de armas e a forma como a progressão é construída compensa essa ausência.

Cada inimigo que enfrentamos, tem uma arma designada para usar contra o seu estilo de combate, uma dinâmica muito interessante porque quando rodeados por vários inimigos, é preciso saber equilibrar bem qual a arma usar e até o trunfo por baixo da manga como por exemplo, uma bomba de fumo.

No campo, armadilhas na floresta e sistemas de emboscada dão um tom de imprevisibilidade. Nunca sabemos se um caminho tranquilo vai transformar-se numa caçada sangrenta ou se o fumo de uma fogueira atrairá aliados… ou inimigos.

Três estilos de cinema e uma escolha difícil: com qual deles começar?

Se há algo que distingue a Sucker Punch é a forma como sabe transformar um jogo de samurais numa verdadeira homenagem ao cinema japonês. Ghost of Tsushima já tinha marcado pontos com o lendário Modo Kurosawa, e em Ghost of Yōtei essa tradição regressa em força, mas com novas variantes que tornam a experiência ainda mais versátil e única.

O Modo Kurosawa mantém-se como o tributo máximo ao mestre Akira Kurosawa, responsável por clássicos como Seven Samurai e Yojimbo. Aqui tudo é pensado para recriar a atmosfera dos anos 50: preto e branco granulado, filtro de película antiga e áudio ajustado, com diálogos japoneses sincronizados com o movimento dos lábios. O resultado é um mergulho total no cinema clássico nipónico, onde cada duelo parece retirado diretamente de uma obra-prima do realizador.

Modo Takashi Miike

Em estreia surge o Modo Takashi Miike, inspirado no irreverente e intenso cineasta japonês, conhecido por 13 Assassins. Neste modo, a câmara aproxima-se da ação, dando mais peso e brutalidade aos combates, enquanto lama e sangue salpicam o ecrã com uma crueza visceral. É a escolha ideal para quem quer sentir cada corte da katana e viver batalhas com uma intensidade mais física, quase grotesca.

Modo Watanabe

E para momentos mais descontraídos, a surpresa chega através do Modo Shinichirō Watanabe, uma colaboração direta com o realizador de Samurai Champloo. Este modo adiciona uma banda sonora de lo-fi beats a acompanhar a exploração e até os combates, criando um contraste curioso entre a violência da jornada de Atsu e o ritmo relaxado da música. É quase um lembrete de que, mesmo num mundo marcado pela vingança, também há espaço para respirar e simplesmente apreciar a viagem.

Cabe ao jogador decidir: prefere viver a intensidade do preto e branco clássico, a brutalidade sangrenta de Miike ou a descontração estilizada de Watanabe? Nós começámos a nossa primeira volta no modo brutal de Takashi Miike.

Independentemente destes modos de jogo, Ghost of Yōtei é lindo em qualquer forma de representação. Os cenários, o vento, as folhas a voar, as expressões dos personagens principais e as animações em cada combate são espectaculares. Não há melhor sentimento num jogo de samurais como viver um duelo num cenário de neve – só jogando!

O mundo oferece uma diversidade de objectivos por completar

A região de Ezo em Ghost of Yōtei é imensa, variada e convida constantemente à exploração. Cada canto guarda um segredo, seja um altar escondido no meio das montanhas geladas, um campo de bambus pronto a ser cortado num teste de reflexos ou uma base inimiga a ser conquistada. Pelo caminho, a Atsu pode salvar raposas que a guiam a locais sagrados, descobrir termas para recuperar forças ou até improvisar armadilhas na floresta para emboscar os inimigos. Sentiu-se um esforço em reduzir a repetição de actividades, algo do qual o primeiro jogo acabou por sofrer e sendo um jogo em mundo-aberto, será sempre inevitável alguma repetição destas segmentos, no entanto, acabou por ficar bem equilibrado.

Para um momento relaxante, podemos dar por nós com uma paisagem magnífica à nossa frente e um novo mini-jogo: pintar um sumi-e realizando movimentos suaves no touchpad do DualSense.

Para além disto, existem também uma série de caixas de puzzle espalhadas pelo mundo de Yōtei. Para desbloquear estas caixas, é preciso completar um esquema presente nas mesmas desbloqueando diferentes segmentos até conseguirmos revelar o seu conteúdo. Sentimos que houve um esforço na diversidade de acções disponíveis neste mundo vivo – algo que é sempre difícil de atingir em jogos desta escala até porque o mapa do jogo não é brincadeira nenhuma.

As famosas bounties ou recompensas também estão presentes. Enquanto exploramos as diferentes aldeias, podemos recolher posters de vilões que estão a ser procurados. No final da sua captura, recebemos dinheiro que pode ser trocado por cosméticos e muito mais.

A personalização visual de Atsu é muita e a muda de vestuário ao longo do jogo é constante.

A ligação física através do DualSense

Toda essa experiência é elevada pelo uso criativo do DualSense. Mais do que a vibração e o sistema háptico, o comando torna-se parte da própria jogabilidade: usar o touchpad com movimentos dos nossos dedos para acender fogueiras, usar o touchpad para moldar armas à medida que as martelamos ou até rodar o comando em pequenos mini-jogos que simulam abrir caixas de madeira ou montar armadilhas. A imersão não se resume à estética ou à narrativa — está nas mãos do jogador. Cada toque, cada resposta háptica e cada som vindo do altifalante do DualSense reforça a sensação de que estamos mesmo em Ezo, a partilhar a jornada de Atsu.

Sistema de progressão familiar

A progressão em Ghost of Yōtei é um dos pilares que sustenta a jornada de Atsu, equilibrando a intensidade dos combates com um sentido constante de evolução. Ao longo da exploração de Ezo, cada desafio superado – seja conquistar um posto inimigo, salvar um lobo selvagem ou meditar junto a uma fonte de reza – recompensa o jogador com pontos valiosos que podem ser investidos na árvore de progressão. Esta árvore abre diferentes caminhos, permitindo moldar Atsu ao estilo de cada jogador: desde melhorar a eficácia com armas pesadas como o odachi, a refinar a destreza com o arco ou a desbloquear movimentos especiais capazes de virar o rumo de uma batalha.

Este sistema é familiar para os jogadores que já jogaram o anterior e o resultado é um sistema que recompensa a exploração e a atenção ao detalhe, mas que também dá liberdade ao jogador para definir que tipo de guerreira quer que Atsu se torne: uma caçadora silenciosa ou uma duelista implacável.

Sonoplastia ao melhor nível

Na nossa análise optámos por jogar Ghost of Yōtei com o áudio totalmente em japonês — uma decisão que elevou a imersão a outro patamar. O timbre das vozes, a cadência do discurso e até os silêncios carregados de significado ajudam a transportar-nos diretamente para o Japão feudal, reforçando a autenticidade da experiência. Combinado com as legendas em português, sentimos que cada diálogo soava natural e fiel ao contexto histórico, algo que teria certamente menos impacto em áudio localizado noutras línguas (o jogo encontra-se disponível com o áudio em português de Portugal, se assim o preferirem).

Este detalhe, aliado à banda sonora de inspiração clássica japonesa e ao uso do Tempest 3D AudioTech, cria uma envolvência única. É possível distinguir o som de passos na neve atrás de nós, o roçar do vento nas folhas de bambu ou o choque metálico das katanas durante um duelo. Tudo isto, somado ao facto de Atsu poder tocar o seu shamisen em momentos mais calmos, confere ao jogo uma atmosfera sonora profundamente autêntica e inesquecível.

Existem poucas margens de melhoria

Pelo que já leram e das largas horas que vivemos nesta aventura, tornou-se difícil encontrar pontos de melhoria mas vamos esforçar-nos.

Algumas opiniões negativas surgiram aquando do primeiro trailer, mencionado que este jogo seja igual ao primeiro e isso é algo que pode já cair por terra. Os tempos de carregamento quase instantâneos, o sistema de partículas do vento, fogo e restantes elementos, as animações incríveis nos combates, a modelação dos personagens principais e os cenários que atravessamos fazem com que toda esta fidelidade mereça um verdadeiro “selo PlayStation 5”.

No que toca a melhorias mais evidentes, podemos identificar o detalhe em alguns personagens, principalmente os secundários que acabam por cair em segundo plano e ter modelos com detalhe inferior bem como algumas das texturas que encontramos nas suas roupas sofrerem de pouco detalhe ou iluminação inferior.

Em termos visuais, para além do já mencionado, podemos contar com três modos gráficos:

  • Qualidade que procura atingir os 30fps numa resolução alta;
  • Perfomance que atinge os 60fps estáveis em prol de uma resolução inferior;
  • Ray tracing que oferece melhorias na iluminação tentando atingir os 30fps numa resolução intermediária;

Algo que também pode custar a alguns jogadores, são os controlos que chegam por omissão com o jogo. Usar o R2 como botão principal de acção para abrir caixas, atravessar portas ou até trocar de arma, pareceu-nos demasiado nas primeiras horas de jogo e obriga a alguma habituação ou então a trocar por outro esquema de botões.

A aventura continuará em 2026 com Ghost of Yōtei: Legends

Este modo de jogo vai trazer uma experiência multijogador cooperativa que se distancia do mundo realista do jogo principal, mergulhando os jogadores numa ambientação fantástica e sobrenatural. Inspirado no modelo de Ghost of Tsushima: Legends, este DLC será totalmente gratuito para quem possuir Ghost of Yōtei, chegando em 2026.

No modo Legends, os jogadores poderão participar em missões de história para dois jogadores ou desafiar a sua estratégia e resistência em partidas de sobrevivência para quatro jogadores. O destaque vai para a escolha entre quatro classes de personagens distintas, cada uma com habilidades únicas, permitindo diferentes estilos de jogo.

Os jogadores enfrentarão versões demoníacas e gigantes dos membros dos Seis de Yōtei, bem como novos inimigos que se juntam às forças adversárias, criando combates mais desafiantes e dinâmicos.

Atsu conquista-nos e Ghost of Yōtei torna-se noutro grande lançamento do ano

Ghost of Yōtei confirma a mestria da Sucker Punch em criar mundos imersivos e experiências de samurai autênticas. O jogo oferece combates intensos, um mundo aberto rico em atividades e uma utilização exemplar do DualSense que o distingue dos vários jogos da actualidade – é de louvar o uso do DualSense no seu máximo potencial. É uma aventura que, mais do que contar uma história de vingança, convida a viver o Japão feudal de forma única, misturando tradição, contemplação e violência estilizada. No final, fica claro: este é um dos jogos que melhor sabe unir cinema, interatividade e emoção num só palco digital e reclama o trono como o melhor jogo de samurais até aos dias de hoje.

Em resumo

Ghost of Yōtei segue os passos do seu antecessor mas evolui essa fórmula, conseguindo proporcionar dezenas de horas de diversão que podem ser vividas como o jogador assim achar melhor. Foram polidos os excessos de colecionáveis e conteúdos secundários e o mundo ganhou vida com maior contacto com personagens secundárias e as suas histórias. Atsu torna-se uma rainha badass PlayStation com a sua fragilidade a transformar-se na sua maior força. O combate é violento, rápido e brutal de jogar tornando-o na experiência definitiva de samurais. É o título perfeito para fechar um excelente ano de vídeo-jogos e que encaixa perfeitamente na época que se aproxima: o inverno.

E para o ano há mais: Ghost of Yōtei: Legends, o modo multijogador cooperativo que promete ainda mais horas de conteúdo na companhia de amigos.

Se gostam de jogos de acção em mundo aberto este é obrigatório; existem poucas melhorias a identificar nesta fase sendo um pacote muito bem “afiado” pela Sucker Punch. Se gostam de jogos de samurais não percam mais tempo neste artigo, comprem o Ghost of Yōtei porque não se vão arrepender.

Galeria de imagens:

Trailer de Ghost of Yōtei:

Ghost of Yotei
Ghost of Yōtei – Análise
Positivo
Combate intenso e cinematográfico – duelos próximos, pesados e cheios de impacto, com destaque para os confrontos na neve, que criam momentos visuais memoráveis.
Uso criativo do DualSense – sensores de movimento, touchpad e feedback háptico aplicados em mini-jogos e interações, aumentando a imersão.
Performance sólida – opções de 60fps no modo performance, 30fps no modo qualidade ou ray-tracing com loadings praticamente instantâneos.
Banda sonora memorável – entre música clássica em duelos, lo-fi beats no modo Watanabe e faixas com letras profundas que enriquecem os momentos chave.
Apresentação visual e modos de cinema – três modos distintos (Kurosawa, Takashi Miike e Watanabe) oferecem estilos visuais únicos que ampliam a experiência.
Ghost of Yōtei: Legends será oferecido no próximo ano em formato de DLC, oferecendo ainda mais horas de diversão
A melhorar
Em alguns momentos, principalmente em interacções com personagens secundários, sentiu-se a falta de detalhe visual que os principais apresentam.
10

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